Florianópolis

Vive-se em cidade. Cidade cada vez menos comunidade. Política, solidariedade, cultura, sexo, diferença, sacanagem, raça, arte, identidade, é-se tudo, menos coletivo. Uma produção artística contemporânea atravessa essa mesma cidade, mas, é lógico, de maneira dispersa. Nada articulado, tudo por um triz, sempre na contramão. Gerações desencontradas. Sujeito desconhece sujeito. Então, segue-se até o artista e se anuncia: oi, meu nome é tal e queria conhecer o seu trabalho, pode ser?